Década de 10

Pelo calendário instituído por alguém depois do nascimento de Cristo, estamos entrando na década de 10 do século 21, ou seja 2011. É fato que muitas pessoas previram e estimaram o final dos tempos, a chamada destruição do mundo, para muitos antes dessa época que chegou ontem, e para alguns pra daqui a dois anos, mais precisamente em 2012. Alguns falam que chegamos a Era de Aquários e tudo mais. Mas o fato aqui é que o nosso planeta, ou melhor o nosso jeito de ver o planeta, como o conhecemos esta mudando, ou melhor esta mudado. Essas mudanças não ocorrem não foram visíveis apenas por causa de aspectos do tipo físico (na estrutura da Terra), mas aspectos sociológicos e psicológicos (por que o mundo é parte do ser humano) também. O ser humano evolui (dizem as teorias) do macaco para ser o homem moderno de hoje. O homem que é capaz de construir e modificar as coisas, de fazer descobertas incríveis e facilitar sua vida cada vez mais, mas deixou de pensar no seu igual, naquele que é da sua espécie, daquele que passa todo dia ao seu lado, que trabalha para ele ou que simplesmente habita no mesmo espaço físico, no mesmo planeta que ele. E a cada dia ouvimos grandes discursos sobre a necessidade de mudança geral, de aprendermos com nosso erros passados, de proteger o que nos resta de natural e necessário no mundo, de cuidar de nossos filhos, de cuidar de nossos velhos, de cuidar de nós mesmo. Mas mesmo com tudo isso a cada dia a mudança aumenta e os índices probabilísticos maléficos só tendem a aumentar. E nossos erros são repetidos e tornados mais reais a cada dia. E a nossa natureza clama por justiça, mas não há juiz ou advogado de defesa. E nossos filhos são mortos antes de nascer, e enquanto crescem, e suas vidas são abusadas e sugadas. E nossos velhos estão mais velhos, mas menos cuidados. E nós não nos damos conta que nós mesmos acabamos com nós, com nossa vida, com nossa vivacidade, com o nosso eu. E o que podemos fazer para mudar isso tudo?! E o que nos resta saber.

Que em 2011 possamos fazer diferente o que pode ser mudado e manter o igual o que foi valoroso não só para nós, mas para todos que vivem a aventura de estar nesse planeta conosco.

Beijos!