sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nova aquarela




A minha pintura daquela flor mudou
quando as gostas de chuva tocaram a folha de papel.
As tintas se misturaram e o vermelho e amarelo da Benedita
virou laranja e brilha como o sol que existe no nosso céu.
Se juntando com o amarelo que sobrou o azul celestial,
que ilustra na imagem o verde esmeralda da água merridional.
Nova aquarela, tinta de dedo,
lápis colorido ou preto.
Eu posso ver as nuvens no céu e passando por elas um monomotor
e com muitos sonhos de grandeza eu posso ver dentro dele um pequeno aviador.
O vento passa rápido por ele.
As nuvens mudam de forma e outras figuras aparecem apartir dele.
Formas complexas, geométricas,
formas retas ou então trigonométricas.
A paleta de cores variadas,
ouvindo o som que sai da boca das fadas.
Florestas repletas de verde e cores,
bosques cheios de novos amores.
Linhas tortas, linhas retas,
linhas curvas, linhas para quem não tem muita presa.
Apenas um cenario feito pela imaginação,
usando todos os tons e a vida que existem mesmo sem ter razão.

Por Vanessa Lima
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"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama…"


William Shakespeare (o poeta)
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