segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Seguindo pela vida

Seguir caminhando
Seguir andando
Seguir escolhendo
Seguir negando.
Seguir o caminho que se deve seguir
Seguir o caminho que posso seguir
Seguir por aqui, e não "por ali!"
Seguir em quando posso estar por aqui.
Seguir esse caminho que posso caminhar
Caminhar em quanto minhas pernas ainda podem aguentar
Aguentar em quanto é possível viver
Viver por que sei que um dia ira me receber.

Por Vanessa Lima
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Retrato da chuva

Uma árvore de tronco frondoso
com galhos longos e finos, sem folhas.
O chão seco, duro e cinza,
rachado, sem vida ou escolhas.
A água que não escorre dos vales,
não inunda o rio ou os mares,
não molha mais aquela terra,
onde tudo se torna sem vida e se encerra.
A flor esta presa ao chão
e é nesse lugar que há de morrer.
A aridez esta muito visível
e tem muita gente que teima em não querer ver.
Aqui nada se produz ou é nascido
a terra é infértil e infeliz.
Não existe mais nada bonito.
A grama verde não é mais chamariz.
Tudo esta sem vida antes da sombra aparecer.
Trazendo consigo esperança de que algo vai acontecer.
Os pingos são de liberdade,
as gotas são de calmaria.
A terra geme: "estou de volta!"
Pois foi a chuva que trouxe a vida.

Por Vanessa Lima
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