quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Epidemia de verdade

Temo que a idiotice esteja me consumindo a cada dia
e crescendo em minha mente e em meu viver.
Com ela se esvai qualquer traço de lucidez
e me considero louca em atos e ações.
Minha palavras se tornaram repetitivas,
minha voz se tornou falha e nervosa.
Não há resquícios de como eu era.
Tudo que já fui já não mais sei onde esteja.
Parei de ser chata e calcular muito as coisas.
Cancelei meu planos longos de vida boa.
Sorrio com uma criança ou um pássaro a voar,
experimento de tudo um pouco que a vida pode proporcionar.
O mal que me acomete pode também a te acometer.
Não é causo para alarde e nem tão pouco de me prender.
Basta você esta aberto que ele vai te encontrar.
Por que na verdade o que ele deve mesmo é se alastrar.
Como epidemia, mas não daquelas de verão.
Mas como uma infecção, que se alastra e contaminará o coração.
Por que é disso que precisamos para viver,
é disso que precisamos para não morrer.
É disso que precisamos para realmente nos conhecer.
De uma felicidade eterna que nem o tempo faz desaparecer.

By Vanessa Lima


Esse poema teve livre inspiração no texto "Seja um idiota" de Arnaldo Jabor que li ontem no blog de amigo das palavras, Kelvin Rodrigues. O link para a postagem é este aqui Blog Direcionado a Qualquer Direção - Seja um idiota. É um texto muito bom e rico em pura poesia e certeza de vida. Se você puder ler entendera um pouco mais o por que de todas essas minha palavras transcritas em forma de poesia.
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