Ocorre quando uma mulher consegue abdicar de algo que é só dela,
para simplesmente zelar pela vida de um outro ser.
Um ser que saiu de suas entranhas.
Um ser que é a sua imagem e semelhança.
Um ser que carrega os traços do seu DNA.
Mas, muito mais que isso esse ser recebe um nome: filho.
E com esse nome ele é cuidado por aquela mulher,
aquele anjo de luz que consegue amar incondicionalmente.
Para alguns esse sentimento é algo que não pode ser explicado.
Para muitos esse sentimento é algo que só pode ser sentido.
Para Freud é um afeto que se torna inimaginavel.
Para ela é algo que vem como uma graça...
Graça que as vezes é inesperada,
mas que nutre sua vida com o mais puro adubo,
o adubo que corre em suas veias e sai de seu coração,
o adubo do amor!
Por Vanessa Lima
Ps.: Eu não sou mãe, e não tenho pretensões de o ser tão cedo. E sinto que passei longe nesse texto ao retratar um pouco do que seria o amor maternal. Mas é esse sentimento que tenho dentro de mim. Acho que é um pouco disso essa coisa de ser mãe: abdicação e amor incondicional. Algo dificil de ser imaginado, mas para elas é fácil de ser sentido.
Feliz do filho que pôde ter uma mãe para o amar,
Feliz daquele que pode esse sentimento apreciar!
