terça-feira, 4 de janeiro de 2011

História cotidiana

Acordar, dormir.
Andar, parar.
Viver, morrer.
Cair e levantar.
Amar e não ser corespondido.
Sorrir e receber um não.
Falar e sentir que tudo foi em vão.
A chuva varre os nossos sonhos,
e o sol parece derreter a nossa vida.
A lua é encoberta pela nuvens
e a noite tudo se torna mais escuro,
mais vazio e solitário.
O sono vem e não trás a calmaria necessária.
O tédio chega e sentimos que não podemos nada.
O homem anda sem destino traçado,
e a vida para no momento menos esperado.
A criança não mais me agrada,
a flor não me revela nada.
A estrada é longa,
e a vida é curta.
Mas mais curta que ela é a nossa mente,
que teima em não achar sentido em nada!


Por Vanessa Lima


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Um comentário:

  1. Seu fim foi demais!!!
    a ultima frase fazendo tudo 'fazer/e não' fazer sentido foi demais!
    =D
    esse é um estilo bem interessante!
    parabens pela postagem!

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